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V Encontro Potiguar dos Estudantes de Medicina

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    O quinto Encontro Potiguar dos Estudantes de Medicina surge como um retorno dos trabalhos para a construção e discussão de temas relevantes para os estudantes de Medicina e a comunidade Médica e, até mesmo, todos os profissionais envolvidos na área da saúde, os quais buscam a construção de uma realidade de trabalho e prestação de serviços melhor.

     A 5ª edição do evento continua no eixo de discussão que complementa a Graduação em Medicina no RN, trazendo tópicos sobre o próprio currículo e como o aluno deve estar responsável por causar as melhorias que este precisar.

   Embora falemos política, somos apartidários e não pretendemos favorecer ou promover pessoas, entidades ou partidos, mas sim gerar conhecimento e informação para todos.

     Dentro desse contexto de renovação e reabertura do evento, estudantes de quatro faculdades médicas no estado em seus cinco campus, com o apoio dos Centros Acadêmicos de Medicina da UERN (CACER), UnP (CAMED), UFRN (CANECA e CAMGED) e UFERSA (CAMAT) optaram por abraçar a ideia e organizar esse evento histórico para medicina do nosso país e do nosso estado.

   "Saúde, em seu conceito mais amplo, é algo que não se conquista facilmente, seja individual ou coletivamente, é necessário ao médico conhecer as condições nas quais está inserido para exercer sua profissão de maneira adequada. Sem essas habilidades de investigação, reconhecimento e adaptação, nasce a sentença para um trabalho medíocre, incompleto. O princípio da prevenção a este rumo é discuti-lo, debater sobre formas de evitá-lo, sobre maneiras de se exercer uma medicina digna no sertão, sobre a nossa realidade.

   Manter um currículo íntegro é uma dificuldade implícita a toda e qualquer escola médica e também uma noção utópica que deve ser inevitavelmente estudada quando se visa excelência. Reunindo cursos distintos é possível trocar experiências que possibilitam melhorias cuja necessidade pode ser conhecida ou não. Isto também é um costume que transcende a vida acadêmica e faz parte da capacitação contínua de todo profissional da saúde.

   O histórico do desenvolvimento da Medicina como uma ciência puramente biológica deixa marcas que contradizem as outras demandas que exigirão do médico habilidades políticas e sociais. Discutir representatividade é importante para que os estudantes entendam o porquê de uma medicina mecânica e comercial ser propensa a negligenciar a prevenção, errar o diagnóstico e prescrever um tratamento ineficiente. Conversaremos sobre a posição de dever que o médico possui ao ocupar ou participar de um assento político, assim como a validade de se entender o que as representações das populações mais vulneráveis têm a dizer.

   Nós, Comissão Organizadora, os reunimos com o objetivo de promover momentos que acrescentem à nossa formação, aproximando-a cada vez mais do que será exigido de nós, estudantes de medicina, no futuro."

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